INTRODUÇÃO
Cada vez
mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa
é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar
ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de
aula, desde que bem utilizadas.
Entretanto
é necessário que o professor oriente
os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook, Twitter ou as comunidades do Orkut
atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados
em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de
indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as
quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem. Mas, em meio
a esse ínterim, algo é incontestável: a presença do professor como mediador das
relações.
Assim,
faz-se necessário que a educação invista em espaços e na capacitação dos
professores para atuarem como agentes auxiliadores e facilitadores de
aprendizagem.
JUSTIFICATIVA
Por meio das mídias sociais a educação deixa de ser
concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela
contextualização de conhecimentos úteis aos alunos. Através de chats, trocas de
informações on line, o aluno é desafiado a entender o conteúdo, de forma a
participar daquilo que pode ser proposto pelo professor. Possibilita a inserção
do aluno como sujeito de seu processo se aprendizagem, com a vantagem de que
ele descobre formas de tornar-se sujeito ativo da pesquisa e do compartilhar de
conteúdos.
Sobre isto, Moran (2000) diz
que:
o
poder de interação não está fundamentalmente nas tecnologias mas nas nossas
mentes.
Ensinar
com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas
convencionais de ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso
contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial.
A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode nos
ajudar a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e
aprender. (Moran, 2000, p. 63)
É importante unir os
conteúdos ministrados no cotidiano escolar com assuntos e temas da
contemporaneidade ao compartilhar vídeos, enigmas, curiosidades e as últimas
notícias em tempo real e elucidar fenômenos, por exemplo.
DIRETRIZES PARA A ESCOLA
·
Fazer a mediação de grupos de estudo;
· Incentivar professores e alunos na utilização de tecnologias, através de formações e experiências;
· Incentivar professores e alunos na utilização de tecnologias, através de formações e experiências;
·
Disponibilizar conteúdos extras
para os alunos
·
Estreitar as relações
culturais, a partir das informações disponibilizadas na rede de computadores;
·
Promover discussões e
compartilhar bons exemplos;
·
Introduzir o uso de
tecnologias no currículo, de acordo com a realidade social dos alunos e
professores da Instituição;
·
Elaborar um calendário de
eventos;
·
Organize um chat para tirar
dúvidas.
A
organização dessas normas pode contribuir para uma maior eficiência no uso das
mídias no ambiente escolar. Quanto ao uso do celular não é totalmente proibido,
porém há uma recomendação que as crianças evitem trazer o expor em sala de aula
para evitar perdas e estragos de aparelhos.
Outro
fator importante é o cuidado com as redes sociais, com aquilo que se posta ou
comenta, essas regras geralmente pode ser definida pelo grupo ou sendo
construída aos poucos, evitando distorcer os assuntos e distanciar daquilo que
foi proposto, destacando que a maioria das redes sociais a idade mínima para o
cadastramento é de 13 anos, portanto é preciso cautela no uso dessas mídias.
PONTOS RELEVANTES
O uso das mídias sociais na escola, não é algo pronto,
acabado é um processo que está em constante construção, entretanto quando
associado à proposta pedagógica da escola pode auxiliar no desenvolvimento e na
aprendizagem dos alunos.
Isto se tornou evidente com os
projetos desenvolvidos pela escola onde o ensino de matemática foi alavancado
com o uso dos computadores e a intervenção corretas dos professores
Diante do uso das
tecnologias o aluno experimenta uma diversidade de situações e precisa
aprender que é preciso ter disciplina para exercitar essa autonomia.
Moran,
José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e
telemáticas. In: Moran, J.M., Masetto M. T., Behrens, M.A. Novas Tecnologias e
Mediação Pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 11 – 66.
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